O plástico demora centenas de anos a degradar-se no meio ambiente.
Prova disso, foi ter sido encontrada uma parte de embalagem de margarina de 1972 (que presenta pouquíssimos sinais de degradação) no Estuário do Douro, no ano de 2023.
Todos os anos, são largadas para o oceano cerca de 8 toneladas de plástico.
A situação atual é tão grave que já se fala na existência de um sétimo continente, mas ao contrário dos outros, este é feito de plástico.
Este plástico que é deixado nos oceanos leva à morte de muitos animais, tendo já sido encontrado plástico no sistema digestivo de quase todas as espécies de aves marinhas.
Já foram também encontrados microplásticos em peixes, camarões, mexilhões e muitas outras espécies.
Para além da morte de animais e possíveis extinções de espécies, há vários animais que apresentam lesões no fígado e alterações do sistema reprodutor.
Mais alguns animais afetados diretamente pelo plástico são as tartarugas, focas, peixes-boi, leões marinhos e muitos outros.
O ser humano é uma outra espécie que já está também a ser negativamente afetada pelo plástico, uma vez que, existem microplásticos não só em frutos do mar, mas também no sal e ainda em água da torneira.
Estes microplásticos são prejudiciais ao ser humano visto que se podem infiltrar na corrente sanguínea, no sistema linfático e chegar ao fígado.